segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Caso ou compro uma bicicleta?

Tá, tudo bem que eu já sou casada, e estou bem feliz assim (depois de dois anos de muito ajuste e muita conversa, que só fizeram me deixar ainda mais feliz!), mas ultimamente tenho visto que casar ou não casar ou ficar casado ou ficar solteiro é um dilema constante na vida das pessoas.

Acho que desde sempre gostei de namorar. Gosto porque sou mais, digamos, apegada a uma pessoa do que a várias, não indepentemente da pessoa, como pode parcer, ou só pra ter um "acessório" pendurado do meu lado, mas por que faço mais o tipo namorada do que o tipo solta-na-balada-pegando-todo-mundo.

Aliás, isso sempre meio que me prejudicou. Enquanto eu era assim, queria um namorado sério, alguém pra ligar e que me ligasse, alguém pra sair aos finais de semana e pra manter um relacionamento a longo prazo, só me apareciam aqueles que não queriam nada sério. Impressionante como isso se tornou um padrão, viu!

Aí, de repente, passados alguns anos na casa dos 20, eis que mesmo aqueles que vinham com o papo de "não quero namorar porque preciso da minha liberdade" mudaram de discurso e adotaram a política do "estou ficando velho e preciso assentar", seja lá o que isso quer dizer. E aí, BOOM, todo mundo arranjou namorada e...assentou.

Mas parece que tem uma hora, que não sei bem se tem a ver com idade ou com tempo de relacionamento, que as pessoas vão se questionando se não foram precipitadas, se não agiram mais por aceitação do grupo todo, que namorava, e se estar casado é o que elas querem.

Por mais atrativo que pareça sair todos os dias, encher a cara e conhecer pessoas e até potenciais affairs novos, não me vejo hoje em dia vivenciando essa realidade.

Tem até quem diga que estar casado é ainda pior e mais cansativo, que é o cúmulo da acomodação e que assim é mais fácil, mas não concordo, acho mesmo que é uma questão de estilo de vida.

Meu querido eleito costuma dizer que já esgotou todas as formas de badalar e aprontar e putanhar (apesar de grosseiro, é fato) e que por ter passado por tudo isso muito intensamente já não vê mais graça nesse tipo de vida. Eu acho isso lindo, mas lógico, não perco a pulga atrás da orelha que fica falando que um dia ele vai acordar e se perguntar se isso é o que ele realmete quer.

Até lá, tenho que controlar minha paranóia de que isso é um risco iminente e tentar não ser tão obcecada com meus traumas de rejeição. Que aliás, ficaram muito mais claros desde que percebi com a ajuda de uma amiga que estão TOTALMENTE relacionados a um fato isolado de um passado tão longíncuo que já nem faz mais sentido.

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