segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma receita para a insanidade

Não, sério, qual é a das pessoas com seus empregos?

Hoje eu escutei a gota d'água no mundo do abusrdo. Trabalho num lugar que é praticamente uma empresa familiar, pequena, com cerca de 40 funcionários. Apesar de ter um chefe meio instável (o que pra algumas pessoas pode ser um problema, já que às vezes ele se altera e dá seus pitis), que é o dono do lugar, a empresa é super correta: nunca atrasou 1 dia o salário de ninguém, nem o meu - e olha que eu trabalho aqui há 3 anos - dificilmente demite alguém, e se demite é porque a pessoa sapateou em cima mesmo, e gosta de contratar seus funcionários com base na indicação, não importa se é parente, amigo, vizinho.

Ou seja, é um lugar legal de se trabalhar, onde todo mundo é amigo, e o chefe paga um final de semana na praia pra todos os funcionários com suas famílias no fim do ano pra comemorar o Natal.

Bom, aí que abriu uma vaga para estagiário, numa área que não é assim, digamos, uma Brastemp, mas que pô! É melhor do que trabalhar como balconista de farmácia, né?

Uma das meninas que trabalha aqui tem uma amiga quase que irmã que começou agora a fazer faculdade de Assitência Social. Aí eu lembrei na hora da tal amiga e falei: Indica ela pra vaga! Aí sabe qual foi a resposta? "Imagina que ela vai pedir demissão do trabalho dela pra ser estagiária aqui!".

Sério, só eu acho isso um abusrdo sem tamanho? A mina é BALCONISTA DE FARMÁCIA. Nada contra os balconistas e sua categoria, mas não é melhor investir em um emprego num escritório, onde você pode progredir e talvez crescer e fazer carreira do que continuar balconista, como já é há 5 anos, e talvez virar, hum, caixa?

Não sei, se pá to ficando muito reacionária, mas as pessoas são demais de acomodadas! Elas passam de tentar algo melhor por que já se acostumaram a ficar onde estão e criam raízes eternas em sub-empregos por mera PREGUIÇA de pensar que podem vislumbrar algo melhor.

E aposto que esse é o mesmo tipo de gente do outro post, lembram? Que mete o pau nos polítivos, no governo, na "situação" atual e elege o Tiririca e a Mara Maravilha deputados federais.

Caso ou compro uma bicicleta?

Tá, tudo bem que eu já sou casada, e estou bem feliz assim (depois de dois anos de muito ajuste e muita conversa, que só fizeram me deixar ainda mais feliz!), mas ultimamente tenho visto que casar ou não casar ou ficar casado ou ficar solteiro é um dilema constante na vida das pessoas.

Acho que desde sempre gostei de namorar. Gosto porque sou mais, digamos, apegada a uma pessoa do que a várias, não indepentemente da pessoa, como pode parcer, ou só pra ter um "acessório" pendurado do meu lado, mas por que faço mais o tipo namorada do que o tipo solta-na-balada-pegando-todo-mundo.

Aliás, isso sempre meio que me prejudicou. Enquanto eu era assim, queria um namorado sério, alguém pra ligar e que me ligasse, alguém pra sair aos finais de semana e pra manter um relacionamento a longo prazo, só me apareciam aqueles que não queriam nada sério. Impressionante como isso se tornou um padrão, viu!

Aí, de repente, passados alguns anos na casa dos 20, eis que mesmo aqueles que vinham com o papo de "não quero namorar porque preciso da minha liberdade" mudaram de discurso e adotaram a política do "estou ficando velho e preciso assentar", seja lá o que isso quer dizer. E aí, BOOM, todo mundo arranjou namorada e...assentou.

Mas parece que tem uma hora, que não sei bem se tem a ver com idade ou com tempo de relacionamento, que as pessoas vão se questionando se não foram precipitadas, se não agiram mais por aceitação do grupo todo, que namorava, e se estar casado é o que elas querem.

Por mais atrativo que pareça sair todos os dias, encher a cara e conhecer pessoas e até potenciais affairs novos, não me vejo hoje em dia vivenciando essa realidade.

Tem até quem diga que estar casado é ainda pior e mais cansativo, que é o cúmulo da acomodação e que assim é mais fácil, mas não concordo, acho mesmo que é uma questão de estilo de vida.

Meu querido eleito costuma dizer que já esgotou todas as formas de badalar e aprontar e putanhar (apesar de grosseiro, é fato) e que por ter passado por tudo isso muito intensamente já não vê mais graça nesse tipo de vida. Eu acho isso lindo, mas lógico, não perco a pulga atrás da orelha que fica falando que um dia ele vai acordar e se perguntar se isso é o que ele realmete quer.

Até lá, tenho que controlar minha paranóia de que isso é um risco iminente e tentar não ser tão obcecada com meus traumas de rejeição. Que aliás, ficaram muito mais claros desde que percebi com a ajuda de uma amiga que estão TOTALMENTE relacionados a um fato isolado de um passado tão longíncuo que já nem faz mais sentido.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lá vem minha gastrite!

A cada dois anos passo por isso. Meu cabelo cai, eu rôo unhas, minha gastrite volta e eu me meto sem nem perceber em discussões de bar que descambam para o bate-boca.

Não sei por que ainda insisto em "debater" certos assuntos com certas pessoas. Acho que, no fundo, não queria desistir de acreditar que ainda dá pra viver num mundo melhor.

Outro dia, no trabalho, alguém tocou no assunto das eleições. Aí, lógico, todo mundo no mundo mete o pau em político, fala que é "tudo ladrão e sem vergonha". A desculpa pra não votar é sempre essa, a mesma, e aí a galera passa geral de cumprir com seu direito de cidadão, e depois fica reclamando "que político é tudo igual".

Meu, tudo bem que eu sou meio mala com este assunto, já tenho fama de ser a eterna militante dos meus candidatos favoritos, só que é demais o que as pessoas abrem mão de atuar mais fortemente na política. Mais fortemente não, só atuar PONTO!

Então o discurso é sempre o mesmo, todo mundo concorda que corrupção não pode, que quem rouba devia ser punido, cassado e etc, mas aí sai a pesquisa de boca de urna e....Tiririca já está eleito! E o pior, vai levar com ele uma penca de outros candidatos X, do partido X, que ganham votos puxados pela legenda. E aí, né, esse é só um deles, fora as mulheres-fruta, os estilistas em fase decadente que agora participam de programas de fofocas na TV e os comunicadores e ex-comunicadores e seus parentes.

Mas o pior, o pior mesmo, é a ignorância das pessoas com certos assuntos. Cada um vota em quem quiser, e pode até parecer meio radical, mas agora adotei o discurso de que, não importa o que aconteça, eu tenho garantido meu carro na garagem e minha TV digital todos os dias, não dependo a minha vida de transporte nem de escola nem de hospital públicos, e lá no fundo eu bem podia tirar férias e ir viajar bem no fim-de-semana da eleição que só sairia ganhando, mas não me conformo com certas "opiniões".

Sei que enchi este texto de aspas, mas digo "opiniões" porque me nego a acreditar que alguém realmente pense assim, quer dizer, pensa, mas é pq não pensou muito a fundo, entende? Se parasse e refletisse sobre o assunto, duvido que ainda pensasse a mesma coisa.

Enfim, eu sou meio extrema mesmo, se ouço um absurdo muito grande eu pego birra da pessoa, já olho torto. Mas tenho que me lembrar que a culpa nem sempre é deles, dos autores das pérolas, e que quem é muito maltratado na vida perde a linha de raciocínio. Mas o fato é que, em curto prazo, não vejo nem uma ponta de luz no fim do túnel pra um futuro próspero do Brasil.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Oito meses depois....

Ok, eu tentei. Tentei ser mais disciplinada e escrever frequentemente aqui, tentei fazer disso mais um gosto do que uma obrigação, e tentei ficar feliz com isso.

Mas a verdade é que nada nunca foi assim. Eu sempre me senti compelida a ter um espaço na web, mais por causa dos outros, de ter que ter um portfolio "jornalístico" e blablabla, do que por mim, para suprir a minha necessidade de escrever o que me dê na veneta.

Pois tudo isso mudou. Sou uma nova mulher (Rosana feelings...) e de agora em diante darei pinta por aqui quando realmente quiser e desejar. Pra falar o que EU quiser, não importa se sobre minhas neuras, que são muitas, ou sobre qualquer outro assunto que julguem fútil ou imbecil. Mesmo que seja para falar sobre melissa!

Sei que tem gente que gosta e torce por mim, e que vai achar o máximo que eu agora mudei minha atitude em relação a mim mesma. E isso tbm me deixa feliz. Vou sair em busca do que me dá prazer (sem piadas infames, por favor!)e ser feliz.

Ae, povo, esse é o blog da Lili!