quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Segurando a onda

Já sabia o que me aguardava. Sabia que o tranco ia ser duro, pesado e doloroso. Mas mesmo assim, posso reclamar?

Acostumar com a convivência familiar depois de quase 3 anos morando sozinha não está sendo bolinho. Me preparei para este momento, mas lógico, sempre acontecem as pequenas coisas que nos fazem surtar. Será que é só comigo? Enfim, o último evento eu posso dizer que foi causado por causa de um rolinho primavera.

Pra resumir, a verdade é que eu sempre acabo com remorso da pessoa com quem eu briguei e/ou discuti. Mas desta vez, não me sinto culpada. Só que aí o que fazer quando as pessoas envolvidas são melindrosas, orgulhosas e não dão o braço a torcer? Já me peguei zilhões de vezes reconhecendo meu erro, me desculpando por ter exagerado na dose, ou mesmo por ter feito algo que na hora não achei que fosse magoar. Só que, com os demais, isso nunca acontece. Posso contar nos dedos de uma mão as vezes que escutei pedidos de desculpas, e ainda menos as vezes em que esse pedido veio acompanhado de um abraço carinhoso. Aliás, só o abraço já me bastaria. Às vezes acho que só preciso de mais compreensão.

Enfim, os problemas continuam, bombas seguem caindo bem em cima da minha cabeça, e quanto mias perto fica de eu resolver a minha vida menos feliz eu me sinto. Não gosto da sensação que tenho, de ter virado as costas para algumas pessoas importantes para mim, mas sinto que não tenho muita escolha, principalmente quando os interesses envolvidos não são dessas pessoas, senão de outras que sugam minha paciência.

Espero voltar em breve com menos mala óstia.

Feliz Ano Novo.

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